«Na fúria de vender o país a qualquer preço, o governo resolveu vender também a TAP, que é um dos grandes símbolos nacionais. Fá-lo porque só tem por objetivo obter receitas a qualquer preço. É o único critério que o move. Contudo, a TAP é um instrumento fundamental de afirmação da nossa política interna e de todos os países lusófonos.
Este governo não tem nenhuma cultura lusófona e não entende, de todo, a importância que têm para Portugal os países independentes que falam a nossa língua. Neste mundo global, onde somos a quinta língua mais falada do mundo, perder o controlo deste instrumento de soberania que é aTAP é de extrema gravidade. Compreendo por isso a indigna-, ção dos funcionários da TAP e do povo português em geral, bem como dos países lusófonos, para a gravidade da privatização da TAP. Sejamos claros-é algo de antipatriótico que não é aceitável. Os funcionários da TAP- e muito bem - declararam fazer uma greve.
Esta é Uma greve patriótica e por isso admiro a coragem dos que a fazem, conscientes do que podem sofrer os portugueses que vivem no estrangeiro e que querem ao menos passar o Natal com as famílias em Portugal. Será que o Presidente da República vai promulgar um ato antipatriótico para agradar ao atual governo?
QUE TRISTEZA
É inacreditável que se prenda preventivamente alguém tão importante como um antigo primeiro-ministro, e ainda que o não fosse, sem que se saibam as causas e com graves ofensas ao segredo de justiça. Ora, o caso, em si, mais do que inacreditável, é infame. E revela mais uma vez a ausência de justiça do governo que temos, aliás o único antidemocrático, incapaz e injusto da nossa história recente desde o 25 de Abril de 1974.
Na verdade, como se compreende que um arguido não tenha acesso ao conhecimento da acusação que lhe é imputada e certa comunicação social fale como se a tivesse? Sobre esta questão em concreto, que como é óbvio põe em causa o regular funcionamento das instituições, o que diz o governo? E o Presidente da República? Rigorosamente nada... Um governo que está há muitos meses completamente paralisado, sem eira nem beira nem qualquer ideia para o futuro... E que para ter maioria, e só por isso, é constituído por uma coligação que não se entende entre si. Só existe graças a um Presidente da República que pertence ao partido maioritário e desconhece que tem deveres para com todos os portugueses. Por isso, na sondagem do último Expresso, Cavaco Silva continua a descer e os portugueses, na sua generalidade, não o levam a sério. Como acontece especialmente com o seu etemo protegido, primeiro-ministro... A verdade é que são vaiados quando saem à rua, apesar de sempre terem um largo conjunto de polícias à sua volta. Que tristeza para quem devia ser como sempre foram todos os anteriores presidentes. (…)»
Este governo não tem nenhuma cultura lusófona e não entende, de todo, a importância que têm para Portugal os países independentes que falam a nossa língua. Neste mundo global, onde somos a quinta língua mais falada do mundo, perder o controlo deste instrumento de soberania que é aTAP é de extrema gravidade. Compreendo por isso a indigna-, ção dos funcionários da TAP e do povo português em geral, bem como dos países lusófonos, para a gravidade da privatização da TAP. Sejamos claros-é algo de antipatriótico que não é aceitável. Os funcionários da TAP- e muito bem - declararam fazer uma greve.
Esta é Uma greve patriótica e por isso admiro a coragem dos que a fazem, conscientes do que podem sofrer os portugueses que vivem no estrangeiro e que querem ao menos passar o Natal com as famílias em Portugal. Será que o Presidente da República vai promulgar um ato antipatriótico para agradar ao atual governo?
QUE TRISTEZA
Na verdade, como se compreende que um arguido não tenha acesso ao conhecimento da acusação que lhe é imputada e certa comunicação social fale como se a tivesse? Sobre esta questão em concreto, que como é óbvio põe em causa o regular funcionamento das instituições, o que diz o governo? E o Presidente da República? Rigorosamente nada... Um governo que está há muitos meses completamente paralisado, sem eira nem beira nem qualquer ideia para o futuro... E que para ter maioria, e só por isso, é constituído por uma coligação que não se entende entre si. Só existe graças a um Presidente da República que pertence ao partido maioritário e desconhece que tem deveres para com todos os portugueses. Por isso, na sondagem do último Expresso, Cavaco Silva continua a descer e os portugueses, na sua generalidade, não o levam a sério. Como acontece especialmente com o seu etemo protegido, primeiro-ministro... A verdade é que são vaiados quando saem à rua, apesar de sempre terem um largo conjunto de polícias à sua volta. Que tristeza para quem devia ser como sempre foram todos os anteriores presidentes. (…)»
Fonte: http://ift.tt/1zsfwpt
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