2014-10-31

Leituras



• Fernanda Câncio, Boas todos os dias :
«(…) O que os dois vídeos demonstram é que o chamado "piropo de rua" é uma forma de agressão e portanto - não tenhamos medo das palavras - de intimidação e dominação das mulheres. De lhes tornar claro que na rua não estão seguras; que a rua não é delas; que se "habilitam". E isto desde meninas, e à bruta, para aprenderem (aprendermos) a lição. (…)»

• Ferreira Fernandes, Para Passos pôr e repor é um supor :
«Confusão!, queixavam-se os jornais online. Referiam-se ao discurso inicial de Passos Coelho, ontem no Parlamento, sobre a reposição dos salários da função pública - que seria integral em 2016, disse ele -, e que, pouco depois, o próprio primeiro-ministro modificou para uma reposição gradual de 20% a partir de 2016. Confusão coisa nenhuma! O que houve foi a preguiça habitual dos jornalistas que não souberam ouvir Passos Coelho. Felizmente estava lá eu. Aqui vos deixo as palavras límpidas do orador: (…)»

• Francisco Proença de Carvalho, A lição de Carmona :
«(…) esta forma de fazer política subverte, profundamente, a democracia, deixando-a facilmente à mercê de boatos e rumores transformados em crime por um qualquer procurador da república e das suas eventuais motivações políticas. Pelos vistos, à data, Marques Mendes não tinha os poderes de adivinhação que hoje demonstra ter. Se assim fosse, talvez não tivesse cometido esta injustiça para com os titulares de cargos públicos que deveria ter protegido.



Mais do que isso, aparentou não perceber os perigos que a sua teoria poderia trazer para o exercício da política e para a limpeza democrática que pensava estar a defender. Apesar de estarem na moda, não se espera um pedido de desculpas a estas vítimas do populismo. Os danos que sofreram são inapagáveis, mas pelo menos que a sociedade aprenda alguma coisa com estes exemplos.»


Fonte: http://ift.tt/1wMcxpJ

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