Relvas já devia ter sido demitido pelo modo leviano e enganador como tratou os deputados da comissão parlamentar na audição a respeito da sua relação com Jorge Silva Carvalho. Acontece que para tal ser possível
era necessário que o Primeiro-Ministro tivesse existência própria, e não
a tem. Passos e Relvas são exacta e literalmente as duas faces da mesma
péssima moeda. Se Relvas cair, Passos não se aguenta. Assim, Relvas não
pode cair. Isso levanta uma questão fascinante: sendo impossível não
atribuir credibilidade à posição do Público, o modo como se vai
manter Relvas no Governo será um capítulo historicamente novo na
política nacional. E o que Seguro então fizer, ou não fizer, será
igualmente definidor do seu destino no PS.
Sem comentários:
Enviar um comentário