O problema para o ministro Vítor Gaspar é que estes truques não fazem nada bem à credibilidade da sua política orçamental, já tão afectada pelo conteúdo do documento acima referido, que circulou de forma restrita em Conselho de Ministros e acabou por ser tornado público.
Neste documento, o Governo assumia, ainda antes do ano começar, um
desvio na execução orçamental de 2012 de cerca de 2.148 milhões de
euros, devido à péssima condução da transferência dos fundos de pensões
do sector financeiro para o Estado.